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A ligação entre o Onboarding e Offboarding

O onboarding e o offboarding são processos distintos, que se realizam em diferentes fases, mas que estão inteiramente interligadas.

A fase anterior ao onboarding, o Recrutamento e Seleção, é crucial e por esse motivo deve ser bem-sucedida, de forma a gerar resultados positivos, sobretudo no que concerne à prossecução dos objetivos traçados para a função e cumprimento das expectativas. Não obstante, é uma etapa que requer tempo, por vezes, apresenta um elevado custo, mas da qual se espera rentabilidade. Por esta razão, poderá ter impacto nas fases seguintes, pelo facto de se atribuir menos relevância ao pós admissão.

As boas práticas do onboarding permitem ao Colaborador:
  • Conhecer a Entidade Patronal e o desafio profissional a que se propôs. A clareza na apresentação das novas funções tenderá a impulsionar maior motivação do Colaborador;
  • Melhor integração na nova equipa, fomentando assim o espírito de pertença;
  • Facultar recursos e mecanismos que possibilitem um melhor desempenho do colaborador. Esses recursos devem contemplar vertentes distintas, mas que se complementam entre si: técnica, social/interpessoal e organizacional.
 

O onboarding é um momento crítico na medida que, a execução deste processo levará ou não ao sucesso do Colaborador. Este processo não termina após a admissão do colaborador, é contínuo ao longo de toda a sua trajetória na Organização. Este acompanhamento de proximidade é determinante para a entrega e desempenho do colaborador e, por conseguinte, para a política de retenção de talentos na Organização. Mais uma vez é crucial trabalhar numa lógica de win-win, assente em valores e princípios sólidos, com vista ao crescimento sustentado e à melhoria contínua.

Um colaborador motivado, valorizado e com um forte e sólido sentimento de pertença apresenta uma menor probabilidade de desvinculação da Organização, porque se sente parte do todo e contribui para o seu crescimento.

Por outro lado, num processo estruturado de offboarding, seja qual for a origem da desvinculação (Colaborador ou da Entidade Patronal), é crucial a existência de:
  • Empatia, com vista a conhecer e registar razões que levaram à saída do Colaborador, em prol da melhoria contínua, no âmbito de processos futuros;
  • Feedback do Colaborador relativamente à sua experiência na Entidade, assim como, dos RH acerca do percurso do Colaborador na Entidade;
  • O Respeito também é um fator bastante pertinente para que todo o processo seja realizado com sucesso.
 

Em suma, é deveras importante ter em linha de consideração:

–  A importância da otimização do processo de onboarding, na medida que permite um elevado nível de retenção dos colaboradores e reduz a possibilidade de se concretizar o offboarding. No entanto, na eventualidade de se concretizar o offboarding, estando o processo devidamente estruturado, poderá originar um futuro regresso do Colaborador.  Afinal, os Colaboradores são o ativo mais importante da Organização. O capital humano é o que distingue a Organização, é a imagem de marca que se pretende bem posicionada no mercado.

Pelas razões acima descritas, tal como referido inicialmente, o onboarding e o offboarding, apesar de opostos, são processos interligados que se complementam!